Quando criança, tinha em casa um calendário, que minha mãe chamava marca-mês. Era uma placa de plástico imitando azulejo, com o desenho de uma linda casinha azul e a inscrição: “Casa é feita de pedra, lar é feito de amor”...nesse tempo minha casa era de madeira, mas o lar era mesmo de amor. Foi amor que uniu a filha de um comerciante bem “remediado”, lá na Paraíba, a um cabra corajoso que quando a pediu em casamento, disse que tinha por casa o chapéu e de riqueza, os braços para trabalhar... ela aceitou e viveram em união, na saúde e na doença, na tristeza e na alegria, nas lutas e vitórias, no mais verdadeiro sentido de lar até que a morte os separou.
Vejo lares tão quebradiços, que fingem se consertar com o piso de mármore na casa reformada, com o carro novo, com uma jóia, com a viagem dos sonhos... Então me pergunto: com quantos tijolos, com quantos "cavalos", com quantos quilates ou com quantas milhas se constrói um lar?
Ainda prefiro acreditar no “marca-mês”: “Lar é feito de Amor”
Vejo lares tão quebradiços, que fingem se consertar com o piso de mármore na casa reformada, com o carro novo, com uma jóia, com a viagem dos sonhos... Então me pergunto: com quantos tijolos, com quantos "cavalos", com quantos quilates ou com quantas milhas se constrói um lar?
Ainda prefiro acreditar no “marca-mês”: “Lar é feito de Amor”