Andei afastada...nem encasulada, nem enclausurada. Foram dias de “concreto’ em que o sonho ficou de lado...dias de mudanças, reforma, reconstrução. Mas alma de passarinha não vive sem as levezas dos sonhos. Cá estou, de volta a meu celeiro de abobrinhas, minha casa quase abandonada.Então, mãos à obra! Hora de afastar as teias de aranha, as ervas daninhas, cuidar do jardim para que voltem as borboletas e os passarinhos; hora de abrir as janelas pros sóis nascentes ou poentes, pras chuvas fininhas, pras luas novas ou cheias. Reabrindo a casa, penduro na parede da sala um presente que recebi do meu terceiro sobrinho, aquele de quem falei em “Gente Brilhante” há um tempinho, lembram? Agora, tem onze anos e brilha no Colégio Militar de Brasília, tem o nome registrado na “Garança Poética 2008”, uma coletânea de trabalhos de alunos marcando os trinta anos do Colégio.
Eis o poema:
Os pais
(Gabriel Rodrigues Soares)
Como podemos responder
Aos nossos pais
Se são nossa fonte de saber,
De alegria e de outras mais.
Os meus vieram do Piauí
Trabalharam muito ali.
Cresceram e estudaram
E o meu futuro abençoaram.
Não me dão presente de aniversário,
Mas o conhecimento necessário
Tenho em mente,
E esse é o melhor presente.
Tenho de agradecer
Pelos pais que pude ter.
São meus melhores amigos
E quero que estejam sempre comigo.
Eis o poema:
Os pais
(Gabriel Rodrigues Soares)
Como podemos responder
Aos nossos pais
Se são nossa fonte de saber,
De alegria e de outras mais.
Os meus vieram do Piauí
Trabalharam muito ali.
Cresceram e estudaram
E o meu futuro abençoaram.
Não me dão presente de aniversário,
Mas o conhecimento necessário
Tenho em mente,
E esse é o melhor presente.
Tenho de agradecer
Pelos pais que pude ter.
São meus melhores amigos
E quero que estejam sempre comigo.
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