Era tempo de descalçar,
de descansar,
Era tempo de se despir...
Era tempo de ir...
Era tempo de pé-talas,
de chão de estrelas...
Porque há grandezas que nos tiram as máscaras, as esporas, as armaduras...
e saímos leves por aí, vazios de sentir, de saber, de pensar, de querer...
e saímos por aí a pisar em plumas, em brumas, em pétalas...a ouvir estrelas...
2 comentários:
Lindo! Parabéns, borboletinha!
Eta romantismo rasgado, de fundo de alma. Ler um poema seu é como cair de cabeça num riacho,pisar no mato, pegar uma florzinha dessas que não tem em floricultura e colocar no cabelo, e andar, andar e andar com o vento. Você é poesia pura, Vilma.
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