quinta-feira, abril 29, 2010

Tempo de quê?




Era tempo de descalçar,


de descansar,


Era tempo de se despir...


Era tempo de ir...


Era tempo de pé-talas,


de chão de estrelas...




Porque há grandezas que nos tiram as máscaras, as esporas, as armaduras...


e saímos leves por aí, vazios de sentir, de saber, de pensar, de querer...


e saímos por aí a pisar em plumas, em brumas, em pétalas...a ouvir estrelas...

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo! Parabéns, borboletinha!

Anônimo disse...

Eta romantismo rasgado, de fundo de alma. Ler um poema seu é como cair de cabeça num riacho,pisar no mato, pegar uma florzinha dessas que não tem em floricultura e colocar no cabelo, e andar, andar e andar com o vento. Você é poesia pura, Vilma.