Vez em quando as palavrinhas mágicas que me "cutucam" desaparecem...escondem-se entre céus e infernos, deixando a borboleta que habita em mim, de asas duras como mergulhadas em tonel de concreto, ou quem sabe, no túnel do concreto...mas, como todo túnel desemboca sempre em alguma luz, basta um amanhecer de cores vibrantes, um música ao longe, um cheiro bom ou uma flor caída para tornar leves as asas de sonho da bichinha...e então,
na ausência de tudo,
de apenas um flor em pauta
e uma nota de flauta,
nasce um POEMA MUDO...
e à folha em branco,
palavra já não falta.
Um comentário:
Ah, até que enfim, né? Eu já estava achando que tinha ficado muda.
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