quinta-feira, novembro 15, 2007

Das coisas que nunca foram



Há poucos dias, recebi uma bela mensagem, acompanhada deste instigante pensamento:

"Você vê as coisas como elas são e pergunta: por quê?
Mas eu sonho com coisas que nunca foram e pergunto: por que não?"
(Bernard Shaw)


Pensamentos são para pensar e eu pensei:

Houve tempo em que as coisas que nunca foram me fascinaram, me empurraram (ou me puxaram).
Arroubos, impulsos, querer diferente, paixões inconseqüentes, sonhos de amor eterno, onde “não importavam opiniões alheias”, tudo isso vivi e tudo é passado. Já não me cai bem, como não me cai bem usar saiinha colegial e cabelo “maria-chiquinha”. Olhando para trás vejo o querer sonhar com as coisas que nunca foram como impetuosas quedas d’água que em algum ponto serão águas calmas.
Hoje prefiro a serenidade dos lagos que refletem o real das coisas que são, pois estas, com boa margem de acerto, mostram as coisas como serão.
As coisas que nunca foram, são o amanhã que logo, logo será hoje, que por sua vez será ontem.

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