quarta-feira, agosto 25, 2010

Ouro, que te quero ouro...


Ouro que te quero ouro, ouro que te quero cor, ouro que te quero flor...


Agora Brasília cobre-se de amarelo-ipê e e doura-me as asas...

e fico de alma em flor...

quinta-feira, agosto 05, 2010

Atrás do espelho


A que o espelho não mostra

nega a cor da pele,

vive à flor da alma

de alma nua, pura

qual Maria, a Madalena

crua em pelo, plena

tempestade e calmaria.

A que o espelho não mostra,

a que abre a porta,

a que rasga o véu,

a que vence o tempo,

a que morde a hóstia

a que estanca o sangue,

a que toma o corpo

a que cospe o verbo,

e descrê do eterno.

A que acata,

afaga e afasta,

grita e sussurra,

rasteja e flutua.

A que o espelho não mostra

em chamas fenece

das cinzas renasce

Acredita e sonha...

Espera...

deseja...

e vibra...

e pulsa...

e vive...

e vive...

Ainda que ouça

da que o espelho mostra:

ÉS MORTA!!!


Nem tudo o que é condenado a morrer, morre.

Nem tudo o que parece morto, é morto.

A grama que parece morta pela seca ou pelo fogo,

aos primeiros pingos de chuva,

renasce, mais verde que nunca...

sexta-feira, junho 18, 2010

Das pequenas grandes coisas

Enquanto os noticiários e a "rede" explodem em gols e em campanhas pró ou contra este ou aquele candidato ao poder, cá no líquido amniótico da minha alienação, sem time, sem religião e sem partido, quero mais é a grandeza das pequenas coisas.
Quero leveza-beleza de asa de borboleta(só pra variar), de bolha de sabão, de sabiá-laranjeira, de florada de paineira, de aromas e de amoras, de ilhas e trilhas, de trilhos e milhas, de milho e de trigo, de massa e de taça, de tintas e tintos, de telas e cores, de curvas e retas, de ventos e velas, de serra e de mar, de cão e de gato, de mato e de moto, de sol e de sal, de mel e de lua, de chuva e de nuvem, de chama e de gelo, de pedra e de seda, de beijo e de queijo, de menta e magenta, manjericão e pimenta, lavanda e limão, fogueira e ciranda, de sombras e sons, de colibri e turquesa, de margarida e bem-te-vi, de ametista e violeta, de rosa e de cravo, de riso largo e rios rasos, de lagos e afagos, de toques e tons...de alma nua e pé no chão...

É que ando agora a saborear lentamente, em cada pontinho da língua, as jabuticabas restantes...e a vida segue seu curso, com ou sem o meu discurso.

sexta-feira, maio 14, 2010

Contagem Victoriana


Victor, o filhinho de um colega de trabalho, saiu com esta:

- Pai, vamo contar até mil?

- Vamo! Um, dois, três...cento e nove...

- Ah, pai! Cansei! Quero chegar rápido no mil...

- Tá bom, então: cem, duzentos, tezentos...

- Não pai, já sei! mil e pirulito, mil e paçoquinha, mil e pão de queijo...


Entendeu? eu entendi e adotei a idéia...se a coisa é chata, ponha açúcar.

Quantas vezes saí por aí, contando até mil, para encarar alguma tarefa desagradável, tentando fazer o tempo passar mais depressa?!

Daqui pra frente, quando achar que falta muito para alcançar uma meta, seja qual for, usarei a "contagem victoriana", adaptada ao meu "cardápio": mil e sol poente, mil e lua cheia, mil e borboleta, mil e caliandra, mil e minha ilha, mil e banho de mar, mil e flor do mato, mil e sabiá, mil e livro bom, mil e pé descalço, mil e asa aberta, mil e...

terça-feira, maio 04, 2010

Amar=Elo


Há quem acredite amar pássaros, prendendo-os em gaiolas...há quem os ame, oferecendo abrigo em liberdade...porque amor é laço, é elo. Nó, corrente, jamais.

Amarelos


Há quem tenha prazer em pichar paredes alheias...há quem espalhe beleza, plantando girassóis...apenas opções.

segunda-feira, maio 03, 2010

Porta do céu


Encontrado o caminho, abertos os olhos da alma, eis a porta do céu!




PS: Algumas imagens inspiram palavras, frases, textos...estas trarei pra cá...outras dizem tudo por si ou são apenas registros de bons momentos que gostaria de dividir com os amigos e estarão ali: http://asazul.nafoto.net/

quinta-feira, abril 29, 2010

Tempo de quê?




Era tempo de descalçar,


de descansar,


Era tempo de se despir...


Era tempo de ir...


Era tempo de pé-talas,


de chão de estrelas...




Porque há grandezas que nos tiram as máscaras, as esporas, as armaduras...


e saímos leves por aí, vazios de sentir, de saber, de pensar, de querer...


e saímos por aí a pisar em plumas, em brumas, em pétalas...a ouvir estrelas...

quarta-feira, julho 08, 2009

Olhares



Todos queremos ser olhados, ou pelo menos vistos, já disse Milan Kundera, que nos divide em quatro categorias: Os que necessitam do anônimo olhar público, os que querem olhares familiares, os que desejam o olhar do ser amado e os que sonham com os olhares dos ausentes. Acho que me enquadro no segundo grupo, pois importam-me os olhares conhecidos, amigos. Com estes, gosto de dividir coisas leves e belas que tento, nem sempre com sucesso, registrar.

À minha caríssima dúzia (já não é mais meia-dúzia, viram?), informo que estou no “Olhares” (link abaixo – procurar Vilma Santos) com imagens colhidas pelas minhas lentes. Algumas recentes, outras tiradas do fundo do baú, que já estiveram expostas em finados sites de fotografia.

quinta-feira, maio 28, 2009

LEVEZAS (IN?)SUSTENTÁVEIS


Palavra é coisa viva...tem peso, tem gosto, tem cor e tem cheiro, Palavra borbulha, salta, pulsa...palavra junta, separa, mata e cura... Palavra mole, macia, malemolente, dura, fria, quente. Palavra é chumbo ou toda a (in?) sustentável leveza do ser.

LEVEZAS (IN?)SUSTENTÁVEIS

Uma rede
Uma lua
Uma taça

Uma rosa
Uma rua
Uma praça

Uma gota
Uma pedra
Uma pétala

Uma rota
Uma porta
Uma parte

Uma ponta
Um espinho
Uma ponte

Uma pena
Uma fita
Uma peça

Uma cena
Uma fila
Uma tela

Uma letra
Uma estrada
Uma estrela

Uma ilha
Uma milha
Uma trilha

Uma vela
Uma asa
Uma garça

Uma bela
Uma asa
Uma valsa

Um olhar
Um sorriso
Um abraço

Um aceno
Um afago
Um afeto.

quarta-feira, maio 13, 2009

Lua goiana


Vinho chileno, som peruano, rede baiana, lua goiana, alma cigana...


Convido minha caríssima "meia dúzia" a dar uma espiadinha num recanto que no meu coração só perde pra Ilha do Mel...


domingo, abril 19, 2009

MarAmoriMel


http://www.flickr.com/photos/asazul/

Buscando um passeio de trem, descobri um pedaço de céu, cercado de mar por todos os lados, que poderia ser chamado de Paraíso, Marimato, Marivento, Mariflor, Maramor, Marimar, Maricéu... mas se chama Ilha do Mel.Curiosa pela origem do nome, que nada tem a ver com apicultura, ouvi algumas versões que não me convenceram, (se alguém souber, me diga, por favor!), mas acho que é porque o lugar é mesmo doce feito mel.
Descer a Serra do Mar, à velocidade média de 20 km/h, tendo pela janela, beleza de embriagar a alma, conhecer a aconchegante Morretes, cidadezinha linda de morrer, já teria-me encantado; mas, encantada, fascinada, apaixonada, fiquei e estou, pela Ilha doce.
Caminhar, sem preocupação com travessias, por quilômetros de areia sob medida para pés descalços, - lá não circulam carros, motos nem animais de carga; não existem ruas, asfalto nem calçamento – não tem preço.
Fui “conduzida” por Amani, surfista-guia turístico que trabalha em parceria com a Calango Expedições, que por sua vez é parceira (pelo que entendi) da BWT Operadora de Turismo, que também é parceira da Serra Verde e todos em conjunto prestam ótimos serviços que pretendo utilizar outras vezes e recomendar a amigos de alma livre. Além de excelente guia, Amani, o Maninho da comunidade é “pai” de uma linda família que transmite paz e harmonia; é defensor da natureza, engajado em projetos sociais, professor de surfe, querido pelos alunos (que prefere chamar de parceiros de projeto) a julgar pelos espontâneos abraços que lhe dão os “piás” e pela alegria com que o tratam as mães.
Fiquei hospedada na pousada Estrela do Mar, de cara pro reino de Netuno e pro sol poente; lá, aplaudi o amor das pessoas pelos animais; há alimento distribuído pelos jardins para pássaros livres que retribuem a gentileza cantando e encantando; “Noe”, tem gatos bem cuidados e mansos que fazem a festa de crianças e de gente como eu, pois já dizia Jorge Amado, que felicidade é uma rede pra deitar e um gato pra passar a mão (no caso dele, a frase incluía o amor de Zélia).
Vi o espetáculo da lua cheia por trás do bambuzal, tomei café da manhã ao som mágico do bronze de um “mensageiro do vento” que parece entoar uma canção, talvez das “ Encantadas”. (Encantadas é o nome da praia onde fica a pousada e refere-se a uma lenda de sereias); conheci um casal de professores que gostaria de reencontrar; acordei-me antes do sol e vi um homem passeando com marrecos como se fossem cães de estimação; fiquei horas, literalmente, a ver navios e na hora de sair, fui presenteada com um “vôo” de barco.
Na Pousada e Restaurante Fim da Trilha, que transpira arte e bom gosto por todos os poros, comi uma “paella marinera” capaz de fazer Gandhi cometer o pecado da gula.; é que o dono da Pousada é também o “Chef”; enquanto bisbilhotava o local registrando tudo o que podia, com minhas lentes famintas, vi-o belamente paramentado, preparando a tal paella, que leva além de ingredientes de primeira qualidade, mão-cheia de amor pela culinária. “Fim da Trilha” - não poderia haver nome mais significativo, pois de lá não se tem vontade de sair, que o diga o eficiente e simpático garçon que foi passar uma temporada e ali está há dois anos.
Se fosse falar de tudo de bom e belo que vi e senti nessa (quase) Santa Semana, o Blog seria encerrado, por falta de espaço, mas não posso deixar de falar da vista maravilhosa do alto do Farol das Conchas, do nascer de lua na Gruta, do barco chamado “Poesia”, da comida boa do Restaurante Mar e Sol do outro lado da ilha, do “moço do sorriso de menino” que interrompeu sua caminhada para me mostrar, sem pressa alguma, bela seleção de fotos de bichinhos de asas e outras levezas diretamente da câmera, ( o que exige paciência) e noutro dia, cumprimentou-me com carinho de velhos amigos e ainda posou de bom grado, para uma foto com seu parrudo “bassweiller”; que dizer da “caída na vala” (essa é para os ex-colegas do BB) no Morro da Cruz, bem nos braços espinhentos do caraguatá (só pra deixar um pouquinho de sangue e voltar? E do revigorante banho gelado na Bica de Norinho, cercada de juncos e libélulas, das provocantes “papanás” (é assim que os nativos chamam as “minhas” borboletas azuis) exibindo raros balés como a dizer: brindo seu olhar e sua alma, mas não deixo suas lentes me alcançarem.
Ë...depois de tantos presentes dos deuses, posso dizer que esta foi, até agora, a melhor viagem dos meus cinquentinha. Acho que sei onde coMelmorar os cinquentuno...
A quem interessar, aí vai o link com uma amostrinha das mil imagens que colhi:

terça-feira, abril 07, 2009

Sabedoria Indiana


"Quando falar, cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio"

(provérbio indiano)

sexta-feira, janeiro 30, 2009

Um Hai-Cai


A tarde vai,

A noite cai,

Estou em paz!!!!

As Caras de janeiro


Há dias venho querendo escrever sobre a beleza de janeiro...ou a beleza de Brasília, ou a beleza das manhãs e das tardes de janeiro em Brasília e arredores, que aqui se chamam “entorno”.
Hoje, que janeiro está por um fio, ou por um dia, eis minhas abobrinhas a gorgolejar.
Janeiro, diz a Wikipédia, primeiro mês do calendário juliano e gregoriano; do latim Ianarius em janeiro, homenagem a Jano (ou Janus), deus romano, o porteiro celestial, representado com duas faces. Tudo a ver com o mês de janeiro, que estaria entre o fechar de um ano e o abrir de outro. Uma face voltada para o passado, outra para o futuro. Em janeiro, às vezes, ainda há tempo para “deletar” alguma burrada feita em dezembro e ainda existe um ano inteirinho para por em prática as boas intenções brotadas na “virada”. É tempo de esperar o carnaval, as férias, os feriados, a páscoa, as festas juninas e todas aquelas datas comemorativas que engordam o mercado e as barrigas. É tempo de esperar novo emprego, novo amor (pra quem acredita nele), nova forma, casa nova, nova vida.
Mas o janeiro que me fascina, passa pela minha janela (ah! como gosto de janelas!) em verdes manhãs cantantes de bem-te-vi a beija-flor, em “encantantes” magentas de sóis poentes, em céus azuis de todos os tons, em quaresmeiras floridas mirando-se em espelhos dágua.
Vai, janeiro! Quando voltares estarei um ano mais vivida, mais serena, mais longe de mim, mais perto do renascer.

sexta-feira, novembro 14, 2008

"NÓIS FAIS"




Desde que me entendo por gente, ouço que viver é aprender. E como é! Ouvindo e observando, cada instante vivido é uma lição.

Uma atendente da padaria onde costumo comprar o pão das seis e trinta da matina, chama a atenção pelo bom humor. Para ela não importa o tamanho da fila... tem sempre um sorriso e um BOM-DIA, vindo do coração, mesmo que o “freguês” apenas rosne com a cara amarrada ainda sonolenta. Hoje ela dirigiu um sonoro Bom-dia a uma garota tipicamente adolescente. A mocinha, com cara de desdém, respondeu arrastando a preguiça: é...tomara que seja “mermo” né? A senhora mais animada ainda: “Se o dia não for bom, nóis fais ele ser”.

Fiz meu trajeto de volta pensando nessa mensagem de otimismo.

Lá onde tô preparando chão pra fincar minhas raízes, tenho convivido com pessoas que trabalham pesado de sol a sol, sem reclamar de salários, sempre dispostas a produzir mais, a ajudar a quem precisar e ainda têm tempo pra uma prosa sadia; e se a gente pergunta como conseguem tempo pra tanta coisa, respondem sorrindo: “Tempo, nóis fais”.

Com certeza, essa gente não leu aqueles famosos livrinhos que nos ensinam a fazer limonada dos limões que a vida nos oferece ou a observar que o copo meio vazio é o mesmo meio cheio, visto por outra ótica....mas sabem na prática e nos ensinam a valorizar o que deve ser valorizado. Que eu aprenda a fazer tempo pras coisas que valem a pena e que eu saiba tornar bons os dias que possam parecer ruins!

Que seja BOM o nosso DIA!

segunda-feira, novembro 10, 2008

"Mea" Luz


Treva, treva,treva...
Tremeluz
A luz
da vela
nada, nada além do breu
Luz??? Pra quê???
Se há luz cá dentro d’eu?
Dentro vejo
clara mente
lua cheia
morna chama
alma serena
em plena paz.

Meia-taça, demi-sec
Brindo um seculo
menos meio
eu comigo
meio a sós
meio a sonhos,
meio a sons a meia-voz...

São mistério os sons da noite
Como mistério é o tempo
Entre nascente e poente,
Entre fim e recomeço,
É o meio por um fio.

Ao longo do meio-fio
Sigo...prossigo...
Persigo asas
Meio a folhas
Meio a secas e molhados
A perdidos e achados

Ao largo do meio, inteira
Ao meio do dia paro.
Ao peso do meio, largo.
Do meio-amargo largada.

Ao longo do meio, fio
Teço a malha
Em que me aqueço
Ponto a ponto,
Anoiteço.
Amanheço.
Clara mente, iluminada

sexta-feira, novembro 07, 2008

Voltei!


Andei afastada...nem encasulada, nem enclausurada. Foram dias de “concreto’ em que o sonho ficou de lado...dias de mudanças, reforma, reconstrução. Mas alma de passarinha não vive sem as levezas dos sonhos. Cá estou, de volta a meu celeiro de abobrinhas, minha casa quase abandonada.Então, mãos à obra! Hora de afastar as teias de aranha, as ervas daninhas, cuidar do jardim para que voltem as borboletas e os passarinhos; hora de abrir as janelas pros sóis nascentes ou poentes, pras chuvas fininhas, pras luas novas ou cheias. Reabrindo a casa, penduro na parede da sala um presente que recebi do meu terceiro sobrinho, aquele de quem falei em “Gente Brilhante” há um tempinho, lembram? Agora, tem onze anos e brilha no Colégio Militar de Brasília, tem o nome registrado na “Garança Poética 2008”, uma coletânea de trabalhos de alunos marcando os trinta anos do Colégio.
Eis o poema:

Os pais

(Gabriel Rodrigues Soares)

Como podemos responder
Aos nossos pais
Se são nossa fonte de saber,
De alegria e de outras mais.

Os meus vieram do Piauí
Trabalharam muito ali.
Cresceram e estudaram
E o meu futuro abençoaram.

Não me dão presente de aniversário,
Mas o conhecimento necessário
Tenho em mente,
E esse é o melhor presente.

Tenho de agradecer
Pelos pais que pude ter.
São meus melhores amigos
E quero que estejam sempre comigo.

quarta-feira, março 26, 2008

Simplesmente Maria



Há alguns dias, numa sala de espera, em poucos minutos ouvi chamarem três marias, não marias somente...Fiquei pensando em quantas marias conheço, quantas marias encarnei ...foi embalada nessas “pensações” e na sonoridade, na beleza e na força desse nome que designa qualquer mulher, que “pari” isto aí:


Simplesmente Maria


Maria mãe do filho de Deus

Maria filha de qualquer um

Maria do Céu, Maria Celeste

Maria Clara, Maria da Luz

Maria Lua, Maria sem teto

Maria nua, Maria pura

Maria Santa

Maria virgem, Maria perdida

Maria Guia, Aparecida

Maria do Carmo, Maria do Barro

Maria do Bairro, Maria da Rua

Maria das Dores, dos Remédios

Maria Dolores

Maria das Graças, Maria da Glória

Maria da Penha, da Piedade

do Socorro, da Trindade

Maria dos Anjos

da Paixão, da Conceição

Auxiliadora, da Consolação

Do Rosário, do Amparo

Maria Betânia, de Santo Amaro

Maria Amélia, Maria Helena

Maria Marta, Maria amada

Imaculada, Anunciada,

do Desterro, da Soledade

Maria Pia,

Maria Augusta, Maria Altiva,

Maria Bonita,

Maria João, Maria de João

Maria Branca, Maria Preta

Maria Rosa, Açucena

Margarida, Maria Pietra

Ametista, Esmeralda

Maria Flor, Maria Menina

Mariazinha

Maria qualquer

Maria mulher

Maria

Simplesmente Maria.