Cora Coralina (Ana Lins do Guimarães Peixoto Brêtas), nascida em 20 de agosto de 1889, é a grande poetisa do Estado de Goiás. Fez apenas os estudos primários, com a professora Silvina Ermelinda Xavier de Brito (Mestra Silvina), por volta de 1899 e 1901; Em 1903 já escrevia poemas sobre seu cotidiano, tendo criado, juntamente com duas amigas, em 1908, o jornal de poemas femininos "A Rosa”. Foi influenciada entre outros, por Almeida Garrett, Allan Kardec e Olavo Bilac.
Em 1980, tem seu trabalho reconhecido por Carlos Drummond de Andrade, o que a torna conhecida em todo o Brasil:Em 1983, Drummond manifesta por carta, sua admiração pela poetisa, referindo-se ao livro “Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha”, muito bem recebido pela crítica e pelos amantes da poesia:
“Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "Vintém de Cobre" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( ...)."
Em 1980, tem seu trabalho reconhecido por Carlos Drummond de Andrade, o que a torna conhecida em todo o Brasil:Em 1983, Drummond manifesta por carta, sua admiração pela poetisa, referindo-se ao livro “Vintém de Cobre – Meias Confissões de Aninha”, muito bem recebido pela crítica e pelos amantes da poesia:
“Minha querida amiga Cora Coralina: Seu "Vintém de Cobre" é, para mim, moeda de ouro, e de um ouro que não sofre as oscilações do mercado. É poesia das mais diretas e comunicativas que já tenho lido e amado. Que riqueza de experiência humana, que sensibilidade especial e que lirismo identificado com as fontes da vida! Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia ( ...)."
Cora viveu 96 anos; morreu em Goiânia, em 10 de abril de 1985 e teve o corpo velado na Igreja do Rosário, ao lado da Casa Velha da Ponte, na cidade de Goiás.
As mãos que amassavam o pão, cultivavam rosas e faziam doces, escreviam maravilhas como esta:
Não Sei
(Cora Coralina)
(Cora Coralina)
Não sei... se a vida é curta
ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
Mas que seja intensa,
verdadeira, pura...
Enquanto durar."
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